Transformando Vidas: Pétria Thomé Greber
” Eu conheci a Caep durante o meu período de graduação em engenharia agronômica e desde então havia decidido que faria meu estágio da faculdade fora do país.
A escolha do meu destino foi a Holanda porque eu já havia visitado o país em outra oportunidade e me encantei de cara.
Os 5 meses que morei em Ammerzoden trabalhando na t’ Aailand foram incríveis e só me afirmaram o quanto eu sou totalmente apaixonada por esse país e por toda a sua cultura e filosofia de vida, na qual sempre há um equilíbrio entre o trabalho e o aproveitar a vida.
Sempre quando penso em meu intercâmbio, é muito difícil dizer qual foi o momento mais memorável, mas acho que tive um impacto muito grande ao realmente vivenciar e conhecer pessoas que estavam recebendo suporte de pessoas próximas a mim devido a guerra na Ucrânia. Com o processo de intercâmbio e devido a minha vontade de sempre conhecer o máximo de pessoas, o fato de ter um contato direto com os clientes do mercado o qual eu atendia todas as sextas na cidade de Den Bosch, foi extremamente desafiador mas grandemente gratificante , no qual conseguia atender os nossos inúmeros clientes e amigos de todas as sexta em vários idiomas diferentes do inglês, como por exemplo em espanhol, italiano e até mesmo em holandês (o qual aprendi algumas palavras e expressões mas foi muito complicado).
Além disso, em aspectos técnicos agronômicos, um dos maiores desafios foi me adaptar a aprender como semear e cultivar as culturas específicas de um clima totalmente diferente do Brasil, dessa forma adquirir conhecimentos que me possibilitaram a ter uma visão mais global da agricultura e de como devemos realmente entender de cada clima, solo e região para termos as melhores produtividades conforme o nosso sistema.
De forma pessoal, adquiri uma grande vivência por conviver com pessoas de vários países, como da frança, alemanha, tailândia, índia e entre outros, isso me fez ser uma pessoa mais tolerante e aberta a vários tipos de pensamentos e culturas diferentes da minha, me possibilitando experiências de vida e formas conexões profundas que nunca imaginaria. Essas conexões foram tão fortes que após o período de intercâmbio, continuamos e mantemos o contato até hoje, o que me ajudou na minha primeira oportunidade de emprego após o meu período nos países baixos.
Assim que retornei ao Brasil, tive a possibilidade de trabalhar com comércio exterior de produtos agrícolas para a Holanda e Europa no geral, e os amigos que fiz em meu período lá foram uma porta de entrada para esse mercado. Assim como, a experiência do intercâmbio me colocou onde estou atualmente, trabalhando como engenheira agrônoma em uma fazenda vertical em São Paulo, isso só foi possível pelos conhecimentos que adquiri no intercâmbio agrícola, da possibilidade de visita a universidade de Wageningen e o conhecimento em cultivo protegido em greenhouses.
Uma dica para os futuros intercambistas é de não tenham medo de se expressarem e de se colocarem em situações que envolvam pessoas de outros países e de culturas diferentes da sua de origem, essa é uma oportunidade única de realmente colocar o inglês em prática, de se tornar uma pessoa mais empática socialmente e culturalmente e uma pessoa técnica global.
O intercâmbio agrícola é só sucesso !”
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