Conheça as 5 principais Commodities Brasileiras
O cenário econômico mundial, bem como a valorização de mercadorias, serviços e moedas estão sempre sofrendo altos e baixos, mediante as variações do mercado. No início de 2019, por exemplo, foi constatado um aumento da contribuição das commodities na exportação brasileira.
Em outras palavras, elas estão se tornando cada vez mais importantes para os negócios nacionais e internacionais. Pensando nisso, a CAEP preparou uma lista com cinco commodities que podem te fazer pensar sobre o poderio brasileiro de negociação. Confira!
Principal commodity da lista de exportação, a soja é tida como grão essencial na saúde e alimentação de diversos povos ao longo do globo. A produção brasileira de 2019 tem estimativa de registrar 115,343 milhões de toneladas de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Mas não somente de números vivem esses grãos. É estimado que a soja esteja sempre com altas demandas de mercados consumidores que tenham sua base alimentar nela, por conta da mesma possuir um teor de proteína elevado.
Já comeu comida de índio? Claro que já! O milho é uma das mais originais heranças adquiridas dos povos indígenas que habitavam as terras brasileiras antes da colonização portuguesa, e até hoje, constitui hábito entre os pratos nacionais.
Com uma produção um pouco menor que a da soja – com cerca de 94 milhões de toneladas previstas para 2018/2019 – o milho entra na elite das commodities exportadas pelo Brasil e possui relevância no cenário econômico mundial.
Não é preciso listar a quantidade de usos do petróleo, para saber que o ouro negro é uma das principais commodities globais. No Brasil, é objeto de riqueza nacional e coletiva, e constitui matéria prima fundamental para a matriz energética.
Em termos de produção, são extraídos dos poços milhares e milhares de barris por dia – o que aquece o mercado mundial a todo momento, mesmo com as alternativas de outros combustíveis e matérias primas.
É uma commodity tão essencial, que seu consumo interno – no Brasil – chega a 3 milhões de barris diários, o que demonstra a usabilidade do mesmo.
O trigo foi colocado nessa lista, não pelo seu poderio de exportação para a cultura nacional, mas sim pela praticidade e pelos inúmeros usos que influenciam as colheitas brasileiras.
Um exemplo prático de um desses usos, seria a colocação do trigo na sucessão das culturas de soja o que, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pode aumentar a produtividade da mesma em até 24% na época tradicional de plantio.
O cultivo do trigo no inverno progride cada vez mais para a conservação do solo e para uma agricultura mais sustentável, uma vez que o repouso daquele solo no período entre as colheitas poderá ser danoso a natureza e a produtividade.
O último integrante da lista desponta como um encerramento de ouro para a seleção. Isso porque o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. Por ano são produzidas 33,07 sacas por hectare.
Pode não parecer muito, mas se multiplicadas pelo total da área plantada para essa produção – o que equivale a 1,86 milhão de hectares – é possível atingir números como, aproximadamente 59,90 milhões de sacas de 60 kg.
A expressividade das commodities brasileiras são evidentes, e dialogam diretamente com o mercado global, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade em suas negociações, representando sempre novas oportunidades de investimentos.
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